*Por Juliano Rangel
A confirmação de que Colômbia e Argentina irão sediar a Copa América de 2020, comunicada na última terça-feira (09) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), não assegurou de forma total o recebimento do torneio pelo lado albiceleste, muito por conta de algumas exigências econômicas impostas pela entidade sul-americana.
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Quem falou sobre essa situação foi o próprio presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, durante 70º Congresso Ordinário da Conmebol. “Há um fato que é um requisito. Estamos pedindo, como a FIFA, que as competições da Conmebol, neste caso a Copa América em diante, sejam liberadas dos impostos para a organização, para que todas as receitas possam ser igualmente distribuídas para as associações membros”, declarou Domínguez.
A FIFA conseguiu negociar a Copa do Mundo de 2018 em troca de não ter essas obrigações financeiras, algo que a Conmebol espera reproduzir na Copa América. A principal razão que as entidades usam para torná-lo eficaz é que ambas são instituições sem fins lucrativos e incentivam o esporte e o entretenimento do público.
Pelo lado colombiano, já existe a promessa de se cumprir essa exigência, mas a Argentina não vê com bons olhos esta condição, já que o país passa por uma grave crise econômica. Isso projetou várias críticas ao governo, devido aos grandes custos relacionados à organização de um evento de tal magnitude.
Perguntado se esse entrave por tirar a Copa América das terras albiceleste, Domínguez adotou cautela e disse que prefere aguardar. “Eu não quero futurologia, eu sou um cara muito otimista”, reiterou o presidente da Conmebol.