Se para a imensa maioria dos profissionais envolvidos com o futebol a chance de treinar o Barcelona seria apenas uma questão de receber o convite, essa situação não funciona bem assim para o atual diretor esportivo do clube e com passagem “relâmpago” pela seleção do Equador, Jordi Cruyff.
Leia mais: Irmãos Romero podem se aventurar por clube da Europa; confira
Argentina surpreende e muda local de jogo contra o Brasil nas Eliminatórias
Isso porque, segundo informação do diário Marca, a relação de muitos anos existente entre Ronald Koeman e a família de Cruyff traz a situação quase para o ambiente de “traição” em caso de concordar com a substituição do atual comandante para que Jordi assuma o cargo. Ao mesmo veículo, no último mês de julho, o próprio dirigente barcelonista não poderia ser mais claro sobre o assunto quando sentenciou:
“Nunca substituiria Koeman no banco de reservas, seria feio e eu tenho princípios.”
No que dependesse da diretoria do Barça, a possibilidade é vista com ótimos olhos dado o fato de que foi justamente através de conceitos que tiveram como figura central Johan Cruyff, pai de Jordi e figura lendária do clube catalão, que se moldou o “DNA” exibido orgulhosamente pelo Barcelona no estilo de jogo.
Porém, diante da postura firma demonstrada pelo dirigente, a tendência é que o clube da Catalunha siga atento ao mercado de treinadores para buscar uma alternativa que se alinhe mais a forma de atuar pregada pelo clube do que vem sendo testado por Koeman no início da temporada 2021/2022.
Atitude essa, aliás, que rendeu críticas até mesmo da transmissão oficial do clube após a dura derrota por 3 a 0 na última semana para o Bayern de Munique na estreia da equipe pela Liga dos Campeões da Europa desta temporada.