Ao longo do tempo e da evolução das investigações, as consequências do escândalo que afastou diversos dirigentes no futebol da Bolívia vão surgindo. E, dessa vez, quem acabou atingido por essa situação foi o ex-mandatário da Liga Profissional do Futebol Boliviano (LPFB), Mauricio Méndez.
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Dirigente máximo da entidade responsável por organizar as competições entre clubes dente da Bolívia já que, sob o encargo da Federação Boliviana de Futebol (FBF) está a seleção, Méndez teve sua sentença na noite de ontem fixada em três anos de prisão.
A pena inclusive foi “amenizada” através de um acordo que foi feito judicialmente com a presença do advogado de Mauricio, como informou em declaração ao jornal El Día o fiscal superior Iván Montellano:
“Conforme o acordo que foi apresentado e aplicado com ele e seu advogado de defesa, se realizou a audiência do procedimento abreviado e nele se procedeu em sentenciar o sr. Méndez com três anos de privação de liberdade pelos delitos de Apropriação Indevida no grau de cumplicidade omissa e Formação de Quadrilha no grau de autoria.”
Iván ainda deu mais detalhes a respeito da pena que terá que cumprir Mauricio Méndez, indicando até mesmo a privação do ato de se comunicar com determinadas pessoas:
“Durante os três anos ele terá que se apresentar a cada dois meses ao Juizado de Execução Penal em Cochabamba e está proibido de se comunicar com outras pessoas que estão sendo processadas nesse caso (investigação da FBF).”