O talento do atacante Miller Bolaños, do Emelec, é evidente e ninguém que acompanha há tempos o futebol do atleta de apenas 25 anos é capaz de contestar isso. Entretanto, seus problemas disciplinares e também no sentido extra-campo acabam atrapalhando com que o sucesso de Bolaños tanto em Guaiaquil como também na seleção equatoriana seja ainda mais latente.
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Por isso e também por outros motivos que, em declaração feita através de seu veículo de trabalho, o site de notícias El Universo, o ex-jornalista e hoje treinador Luigi Pescarolo disse que é chegado o momento do avante buscar novas oportunidades no futebol:
“A Miller está fazendo mal estar no futebol equatoriano nesse momento e, para o futebol equatoriano, também está fazendo mal tê-lo. Já é olhado de outra maneira porque suas atuações são de outra maneira. Vai seguir sendo expulso mas tem um temperamento complicado.”
Outra questão pontuada por Luigi para justificar sua opinião da saída de Bolaños do Emelec é o nível técnico que já alcançou o camisa 23 dos Elétricos:
“O pior que pode acontecer com Miller Bolaños é ficar no Equador. O futebol nacional tem um teto no nível de qualidade. Os jogadores jovens que saem e se destacam chegam a crescer mas, depois disso, se eles não saem ficam estagnados. Ou mesmo diminuem seu nível como em determinado momento aconteceu com Candelario (meia hoje com 37 anos no LDU Portoviejo), Quiroz (meia de 33 anos que defende o Olmedo) e muitos outros.”
