Gigante na Bolívia, mas modesto no certame continental, o Jorge Wilstermann foi o time sensação da Libertadores 2017. Naquela edição, o time de Cochabamba chegou até as quartas de final e flertou com uma vaga entre os quatro melhores, quando abriu vantagem diante do River Plate, mas acabou massacrado por 8 a 0 na volta.
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A partida é lembrada até hoje pelos torcedores bolivianos e o goleiro Raúl Olivares, na época, arqueiro do Wilstermann, conversou com o canal #LaNotaconRoma, do Youtube e levantou suspeitas do estado físico do time argentino.
“Após vencer por 3 a 0, o nosso pensamento foi de ter liquidado a fatura e entramos com excesso de confiança no Monumental de Núñez. Nos desconcentramos e não conseguimos segurar a vantagem”, declarou.
“Quando o River nos atacava, eu ficava surpreso, pois havíamos enfrentado times fortes como Atlético-MG, Palmeiras e o ritmo não era desse jeito. As investidas eram dignas de Real Madrid, PSG ou Barcelona”, afirmou.
Na reta final da competição continental, o River Plate foi acusado de ter dopado os jogadores, mas no fim, o clube provou que apenas dois jogadores haviam apresentado alteração no exame e o Millonario não teve culpa, o que incomoda até hoje o ex-goleiro do Jorge Wilstermann.
“Na época a notícia não teve tanto impacto. Ela foi abafada. Me parece algo estranho quando surge que um time tem oito jogadores irregulares e no fim apenas dois são pegos no doping, sendo que um deles era juvenil. Tudo ficou muito em dúvida na ocasião, pois volto a dizer que o ritmo deles dentro de campo era fora do normal”, concluiu.