Apesar de ser bastante identificado com o Boca Juniors, o ex-zagueiro colombiano Jorge Bermúdez não defendeu apenas o time de La Bombonera em sua trajetória profissional, pelo contrário. Foi justamente em outro time da Argentina, aliás, que o “Patrón” viveu um dos momentos de maior tensão enquanto atleta e pessoa relembrado em conversa com a versão colombiana do portal Marca.
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Isso porque, mediante ao momento negativo de resultados na sua rápida passagem pelo Newell’s Old Boys em 2003, um dos líderes mais famosos de torcidas organizadas da Argentina, Pimpi Caminos, resolveu ameaçá-lo com um facão querendo melhores desempenhos da equipe.
Contudo, o que provavelmente a figura de passado ligado a várias brigas entre torcedores e que foi assassinado em 2007 não contava que a postura de Bermúdez seria de enfrentamento ao ponto de buscar o embate:
“Entrei no vestiário e havia uma pessoa da torcida, armada, ameaçando meus companheiros. Fiquei maluco e pedi que ele fosse embora dali. ‘Se você mostra uma arma para um colombiano é pra usá-la, para nós não dá medo ver uma arma’. O cara ameaçou me bater, eu fui atrás dele e nos separaram. Era Pimpi Caminos, que hoje está em um lugar melhor.”
Tamanha foi a repercussão do desentendimento em si que, quando notou uma espécie de “complô” para ser constantemente hostilizado pelos torcedores do próprio Newell’s logo no jogo seguinte a briga, o hoje ex-jogador tomou a decisão de não mais vestir a camisa do time de Rosario.
“No jogo seguinte, a torcida se separou em locais distintos para me hostilizar cada vez que tocava na bola. Terminou o primeiro tempo contra o Chacarita e disse a (Américo) Gallego que me tirasse. ‘Os jogadores estão ficando nervosos, por favor, me tire, eu te peço, aqui eu não jogo mais’, eu o disse. Assim terminou tudo. Entendo que os torcedores venham conversar e mostrar sua insatisfação, mas não ameaçar”, apontou Jorge Bermúdez.
