Nos anos de 2015 e 2016, a seleção chilena viveu anos gloriosos com as conquistas da Copa América na geração com nomes como Claudio Bravo, Arturo Vidal, Alexis Sánchez e cia.
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Contudo, um ex-jogador que enfrentou a “geração dourada” em seu auge (o lateral-direito uruguaio Jorge Fucile) ainda não enxerga a Roja como fazendo parte do patamar mais elevado de seleções do continente.
Segundo ele, em entrevista ao portal Fútbol Joven, a equipe até tem condições de chegar a esse patamar mediante novos resultados de sucesso pensando na experiência dos atletas. Todavia, ainda resta um caminho a ser percorrido:
“Que (os chilenos) não fiquem irritados porque não estão entre os grandes e querem se meter nesse grupo. Mas tem que seguir demonstrando e ainda mais agora com nomes de experiência.”
No embate pela Copa América de 2015, disputada no Chile, o ex-jogador de Santos, Porto, Nacional e que estava ligado ao Cartagena (Espanha) até o fim de 2019 acabou levando uma linda caneta de Valdívia e ainda foi expulso depois de falta dura em Alexis Sánchez.
Além de relembrar com certo bom humor o drible, Fucile pontuou que, na existência do árbitro de vídeo naquele confronto, a história poderia ter sido diferente do 1 a 0 favorável aos anfitriões.
“Todos os dias me lembram da caneta do Valdívia. Todos os dias chega alguma mensagem dizendo: ‘Que caneta você tomou, hein…’ O que eu posso fazer? Tenho que morrer de rir. Jorge (Valdivia) é um grande jogador e a verdade é que foi uma caneta bárbara, espetacular. Não tem problema. Eu já dei canetas também. Às vezes você dá e às vezes você toma também”, disse o lateral.
“Com um a menos saiu o gol do Chile e aí a partida se abriu. Ganharam, mas não vou dizer que foi justo porque, com o VAR, Jara não estaria em campo e não teriam me expulsado. Mas ganharam bem”, completou.