Apesar de todos os feitos esportivos acumulados por Lionel Messi, um dos pontos mais abordados desde que se tomou conhecimento da grave crise financeira do Barcelona era, justamente, o real conteúdo e respectivas cláusulas existentes no contrato celebrado entre as partes. Algo que, até mesmo para os mais influentes veículos da imprensa catalã, sempre tratado como um verdadeiro mistério até a bombástica apuração feita pelo periódico El Mundo.
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Carles Tusquets, presidente do Comitê Gestor que dirigiu o clube após Josep Bartomeu sair do posto em outubro de 2020, deu uma entrevista para a Radio Marca onde reforçou o caráter misterioso do acordo entre as partes. Ratificando, ainda, que existe um sério problema de informações acabarem “vazando”:
“No Barcelona, não sei o que acontece que tudo vaza, é preocupante. Ninguém da (parte) gestora teve acesso ao contrato de Messi.”
Outro ponto em relação ao camisa 10 argentino é relacionado ao seu custo para os cofres do clube no atual momento delicado das finanças. Algo que, no quesito prático da economia, uma possível saída de Messi era visto como algo notoriamente benéfico.
“Não disse que seria necessário que ele saísse do clube. Me perguntaram se economicamente seria benéfico e a resposta, como economista, era evidente. Mas eu nunca disse que desejava que Messi saísse do clube. A proposta e quem queria sair do clube naquele momento era Messi. Se ele tem que ficar, tem que fazê-lo em condições favoráveis para o Barcelona”, argumentou Tusquets.