Em um depoimento prestado nessa semana pelo ex-presidente da Federação Costarricense de Futebol (FCF), Eduardo Li, o mesmo alega que nomes como o goleiro Keylor Navas além de Bryan Ruiz e Celso Borges agiram de má-fé contra o ex-técnico da seleção local, Jorge Luis Pinto.
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Eduardo, que foi banido do mundo do futebol em 2017 por envolvimento no escândalo de corrupção batizado de Fifagate, apontou que os atletas sabiam de uma cláusula de rescisão existente no contrato do então treinador e fizeram uso dela para tirar do comando Jorge Luis em 2018:
“Os jogadores usaram a cláusula de confidencialidade que tínhamos com Pinto que dizia que, se a Seleção Nacional perdesse três partidas, seria rescindido o contrato e, não encontrando razões a Federação para destituí-lo, Keylor Navas foi quem disse: ‘Vamos perder os três jogos’.”
Quem também apontou para a possibilidade da existência do complô de nomes “pesados” dentro da seleção dos Ticos, porém de maneira mais sutil, foi Rafael Vargas, outro dirigente que não faz mais parte do quadro diretivo da FCF.
“A continuidade estava difícil, dado que alguns jogadores haviam comentado que não seguiriam na Seleção e isso também colocava em risco os resultados das partidas. Foi uma situação muito complicada para a Federação.”
Vale ressaltar que, em julho de 2020, o próprio Jorge Luis Pinto já havia pontuado em entrevista a W Radio Colombia que o relacionamento com nomes como Navas e Ruiz foi complexo mesmo diante da excelente campanha na Copa do Mundo do de 2014 realizada no Brasil.