Por uma mera questão burocrática onde há diferença de interpretação entre o futebol da China e a FIFA, o meia-atacante brasileiro naturalizado chinês Ricardo Goulart (conhecido no país como Gao Late) acertou sua ida para o Hebei Fortune em empréstimo válido somente pelos próximos seis meses.
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Ricardo segue com seus direitos ligados ao Guangzhou Evergrande e só mudou de time no país para seguir em atividade já que, nesse momento, seu clube não possui vagas disponíveis para estrangeiros.
E, como a FIFA exige moradia ininterrupta por cinco anos para o reconhecimento da naturalização (ele esteve por cinco meses no Brasil em rápida passagem pelo Palmeiras que durou de janeiro a maio de 2019), ele terá de aguardar até setembro para poder, efetivamente, ser considerado cidadão chinês pelo órgão máximo do futebol mundial.
Goulart é um dos nomes que há mais tempo estão no futebol asiático e conta com muito carinho do Guangzhou. Em muito pela bonita história construída em mais de 150 jogos além de sete títulos de âmbito nacional conquistados (três edições da Superliga Chinesa, três vezes a Supercopa da China e uma Copa da China) bem como a Liga dos Campeões da Ásia.
Assim como diversos torneios mediante a pandemia, a Superliga Chinesa precisou ser paralisada. Por ora, a previsão é de que a competição seja retomada no dia 25 de julho com medidas restritivas da ordem de partidas em somente duas sedes (Dalian e Suzhou) com mudança no formato de pontos corridos.
Agora, a competição de 16 equipes foram divididas em duas chaves com oito clubes cada onde os quatro melhores após a disputa de sete rodadas apenas com os integrantes do próprio grupo avançam ao mata-mata.