Por salários que não foram quitados pelo Rio Branco-ES junto ao seu ex-jogador, o uruguaio Loco Abreu, a equipe brasileira foi sancionada pela Fifa com a impossibilidade de registrar novos atletas até a quitação da quantia equivalente a R$ 63 mil.
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Ao portal Globo Esporte, o presidente do Rio Branco, Luciano Mendonça, assegurou que o pagamento do débito com Loco Abreu está previsto para as próximas semanas diante da expectativa de fechar acordo com um novo patrocinador visando a retomada do Campeonato Capixaba:
“Há uns 20 dias atrás a gente estava programado para isso. O valor vai ser pago nas próximas semanas, e optamos passar por esse processo mesmo, de pagar diretamente na Fifa, na justiça, porque aí já fica documentado. A gente pagando, o processo se extingue e não iremos dever mais nenhum centavo ao Loco Abreu.”
Em outubro de 2019, Loco acionou o clube no órgão máximo do futebol pontuando que o valor da ação se refere a verbas salariais que não teriam sido pagas pelo Capa Preta (algo confirmado na oportunidade pelo presidente do clube) além de danos em ação que pedia indenização com valor superior a R$ 1 milhão.
Todavia, o mandatário da equipe pontuou na época que o atacante de 43 anos também tinha um débito aberto por quebra de contrato em quantia que chegaria a casa dos R$ 300 mil.
Como o caso corre em segredo de justiça, enquanto o atleta atualmente ligado ao Boston River preferiu não comentar o tema, seu advogado, Wallace Oliveira, deu maiores detalhes sobre o panorama jurídico da causa falando com o mesmo veículo que o mandatário da equipe brasileira:
“Depois de não cumprir com a decisão da Câmara de Resolução de Litígios da FIFA, o Rio Branco foi punido com a proibição de registrar novos jogadores até que seja realizada a regularização da situação por parte do clube. A CBF e o clube já foram notificados, logo a Federação do Espírito Santo também será. Não existe a possibilidade de recurso, isso já é a execução.”