Na última sexta-feira (17 de setembro), Cristian Traverso, ex-volante do Boca Juniors, participou do programa “Superfútbol”, da TyC Sports, e, durante a entrevista, revelou como começaram as diferenças na relação entre Juan Román Riquelme, atualmente dirigente do clube, e o histórico goleador do clube Martín Palermo.
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Segundo Traverso contou, as intrigas entre os dois começaram durante a preparação para disputa da final do Mundial de Clubes de 2000, quando o Boca Juniors derrotou o Real Madrid pelo placar de 2 a 1.
“Corria o boato de que Palermo tinha pedido a Carlos (Bianchi) para colocar o Guillermo (Barros Schelotto, amigo íntimo do artilheiro) em vez de Delgado (amigo de Riquelme), mas era mentira. É foi aí que as diferenças começaram! Mas eu sei a verdade: Martín não foi pedir nada a ninguém. E eu sei porque falei sobre isso há muito tempo com um dos protagonistas”, esclareceu o ex-jogador.
Para Traverso, o fato deles não terem esclarecido as coisas aumentou a distância entre as “duplas” com o passar do tempo: “A história não foi como alguns gostariam que fosse. Roman e Chelo (Marcelo Delgado) não voltaram a falar com eles (Palermo e Schelotto) porque essas coisas os incomodavam. É por isso que digo que quando você tem um problema, você tem que enfrentá-lo para limpá-lo. Sentimos falta de poder continuar sendo o que éramos”.
O ex-jogador ainda disse que haviam guerra de egos em alguns momentos e que era comum haver pequenos grupos dentro do plantel daquele time do Boca Juniors, mas fez questão de afirmar que os jogadores não deixavam de se falar por causa de inimizades entre alguns atletas.
Traverso finalizou a conversa no programa defendendo a volta de Guillermo Schelotto ao Boca Juniors ressaltando a importância de Riquelme como um líder no clube. Além disso, ele afirmou que vai lutar para que o grupo daquela época (campeão mundial em 2000) volte a se reunir e que Riquelme e Palermo façam as pazes.