Em entrevista recente, o presidente do Estudiantes, Juan Sebastián Verón, afirmou claramente que teme uma perseguição contra o clube da cidade de La Plata. Tanto no âmbito administrativo como esportivo.
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O motivo da preocupação de Verón seria em razão do comportamento de seus atletas no último fim de semana, antes de jogo contra o Rosario Central, pelo Clausura do Campeonato Argentino.
Ao invés de fazerem o tradicional corredor da vitória para condecorar o título concedido pela Associação do Futebol Argentino (AFA) aos rosarinos, os atletas do Pincharrata ficaram de costas enquanto os adversários passavam. Movimento esse que teve a anuência do mandatário do Estudiantes. O motivo foi a discordância do modo como o clube de Rosario recebeu a conquista, já que não estava previsto, desde o início do torneio, que o líder da tabela geral receberia um título.
Depois do ocorrido, a AFA aplicou punição esportiva e financeira a atletas e a própria instituição de La Plata. Com direito, inclusive, a suspensão de seis meses do próprio Verón em exercer qualquer função ligada ao futebol. Entretanto, nem mesmo isso faz com que o ex-atleta e ídolo do Estudiantes acredite que a situação faz parte do passado.
“Vamos estar atentos porque geralmente essas coisas não terminam bem. Pode acabar em um rebaixamento, arbitragens ruins, isso é algo que acontece e estamos acostumados”, disse o mandatário a uma rádio da Argentina.
“Isso não estava na ordem do dia (da reunião que condecorou o Rosario Central). Fazer um reconhecimento é muito diferente de dar uma estrela (de campeão) a um time”, acrescentou.
Fato é que, dentro de campo, o Estudiantes avançou para as quartas de final do torneio onde encara o Central Córdoba. Porém, caso não consiga reverter a pena de três jogos para todos que estiveram no protesto, terá uma longa lista de desfalques a ser solucionada pelo técnico Eduardo Domínguez.