Esquadrões Libertadores: 1961 – Peñarol e o primeiro bicampeonato da competição

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Foto: Reprodução/Internet

Dando continuidade a série iniciada na última segunda-feira (22) no site do Futebol Latino, hoje você acompanha como foi a Copa Libertadores de 1961. Torneio onde, assim como no ano anterior, o Peñarol consolidou seu domínio na América do Sul ganhando pela segunda vez a cobiçada taça.

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1961

Assim como já havia acontecido na edição pioneira, apenas os campeões nacionais de cada país da América do Sul (com exceção da Venezuela, que não contou com nenhum representante) tiveram direito a participar do certame. Apesar de ser o atual campeão, o Peñarol entrava como campeão nacional do Uruguai.

Na época, aliás, ainda levava oficialmente para a Conmebol o nome de Copa Campeões da América: Independiente, Jorge Wilstermann, Palmeiras, Colo-Colo, Independiente Santa Fe, Barcelona de Guayaquil, Olimpia, Universitario e Peñarol.

Campanha do Peñarol

O único privilégio do time Carbonero foi adentrar a competição já nas quartas de final com o torneio tendo apenas uma eliminatória prévia antes onde o Santa Fe tirou a equipe do Barcelona de Guayaquil. E a superioridade foi novamente latente até a grande decisão.

Com duas vitórias quase que incontestáveis diante do Universitario, o clube uruguaio manteve seu favoritismo pensando na manutenção de grandes peças como Alberto Spencer, Edgardo González, Walter Aguerre, por exemplo. Na semifinal, a classificação para defender seu título veio novamente com duas vitórias, dessa vez derrubando o Olimpia.

Decisão

Se do lado do Manya nomes importantes na história da América do Sul não faltava, do outro tampouco já que se tratava do que ficou conhecida como a primeira Academia de Futebol montada pelo Palmeiras.

Tendo figuras como Valdir Joaquim de Moraes, Djalma Santos, Chinesinho, Zequinha, Juninho Botelho, dentre outros, a disputa foi intensa, mas novamente o Peñarol levou a melhor vencendo em Montevidéu (gol de Spencer) e arrancando uma igualdade no Estádio do Pacaembu (Sasía fez para os charruas e Nardo para o time brasileiro) que lhe garantiu o bicampeonato novamente liderados pelo técnico Roberto Scarone.

Jogos

Quartas de final

Peñarol 5 x 0 Universitario
Universitario 0 x 2 Peñarol

Semifinal

Peñarol 3 x 1 Olimpia
Olimpia 1 x 2 Peñarol

Final

Peñarol 1 x 0 Palmeiras
Palmeiras 1 x 1 Peñarol

Time-Base: Luis Maidana; Willian Martínez, Núber Cano, Roberto Matosas e Edgardo González; Walter Aguerre e Luis Cubilla; Ernesto Ledesma, Juan Joya, Alberto Spencer e José Sasía. Técnico: Roberto Scarone

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