Os 75 milhões de dólares (equivalente, na atual cotação, a R$ 391,5 milhões) investidos pela marca multinacional de cerveja Budweiser para patrocinar a Copa do Mundo no Qatar acabaram tendo efeito meramente ilustrativo já que, por conta de determinação do governo local baseada em conceitos religiosos, a venda de bebidas alcólicas nas proximidades e área interna dos estádios foi proibida.
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Quando o assunto é transportado para o âmbito brasileiro, também existe uma proibição no que se refere ao comércio de bebidas alcólicas na área interna dos estádios, em competições oficiais, em vários estados do Brasil como, por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro. Algo que, na visão de alguns especialistas, traz mais prejuízos de caráter econômico do que, necessariamente, preservam aspectos de segurança.
“É possível prever um aumento de lucro em ingressos e do consumo dos torcedores por partida, promovendo grande rentabilidade aos negócios em geral e consequentemente aos times caso aconteça a liberação. Favorece a todos, desde os empreendedores locais até os clubes“, justificou Samuel Ferreira, CEO da Meep, companhia voltada para soluções de tecnologia em gestão e venda de ingressos.
Cientes da necessidade de que haja um trabalho conjunto de conscientização, figuras como Fábio Wolff (especialista em marketing) e Renê Salviano, da agência de marketing Heatmap, também destacaram o potencial existente neste tipo de liberação.
“Vejo como um caminho importante para todas as partes envolvidas, mas desde que também ocorra uma campanha de conscientização dos torcedores para o consumo moderado, a fim de evitar eventuais ocorrências dentro dos estádios“, afirmou Fábio.
“ou favorável, assim como acontece em outros segmentos de entretenimento, mas também acho que uma ideia legal é fazer campanhas de conscientização sobre o consumo excessivo de bebidas alcoólicas no dia a dia, além de orientar e educar sobre as punições ao clube mandante quando jogam materiais no campo ou quando acontecem brigas e confusões“, detalhou Renê.
