A posição que já era conhecida dos dirigentes da Unión Española sobre não querer disputar o embate frente a Universidad de Chile para definir o último qualificado do país a Copa Libertadores tornou-se oficial via carta entregue ao Conselho de Presidentes da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP).
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No documento, o clube de Santa Laura faz duras críticas em relação a decisão de colocar frente a frente os dois semifinalistas da interrompida Copa Chile de 2019 pelos protestos que ainda afetam bastante a sociedade local. Chegando, inclusive, que não disputaria o confronto “por não saber ao que corresponde” além de apontar que o jogo “não conta com bases devidamente aprovadas” além de acrescentar que o clube “não participará de competições irregulares e ilegais”.
“Solicitamos a Federação (de Futebol do Chile) e a ANFP que assinem, junto a Unión Española, uma cláusula compromissória de outorga judicial diante do TAS para que o dito tribunal seja quem analise a situação do término da temporada 2019, o término da Copa Chile e a atribuição do espaço Chile 4 na Libertadores 2020”, agregou o clube Hispano.
Na base de argumentação do Unión Española, como o torneio eliminatório não foi devidamente disputado, o que deveria valer seria a campanha até onde transcorreu a Primera División, o principal torneio nacional. Situação essa onde ficaria com o clube o espaço correspondente ao Chile 4 na Libertadores e seria o adversário do Internacional na segunda fase da chamada Pré-Libertadores.
A postura da ANFP, até o momento, é de impassibilidade, se limitando a ter publicado, nessa semana, a programação para o restante da disputa da Copa Chile da última temporada. No dia 18, enquanto Colo-Colo e Universidad Católica fazem uma das semifinais às 19h30 (horário de Brasília) na cidade de Temuco, às 21h30 ocorreria o embate sob sério risco de não acontecer entre Unión Española e Universidad de Chile em La Serena.
