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Entrevista FL: Edu Neto descarta volta ao Brasil e pretende ficar no Japão por muitos anos

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Foto: Divulgação/Kawasaki Frontale

Destaque do Kawasaki Frontale, do Japão, o brasileiro Edu Neto conversou com o Futebol Latino e explicou como funciona o estilo de jogo no futebol japonês, a adaptação ao mundo oriental e o sonho de conquistar a Liga dos Campeões da Ásia. Confira abaixo o bate-papo:

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Futebol Latino: Como foi sua adaptação no Japão e o estilo jogo da J-League?

Edu Neto: Não tive nenhum problema para me adaptar ao país. Foi tudo muito tranqüilo e me sinto em casa. Em relação ao estilo de jogo do campeonato é curioso, pois existem equipes técnicas que procuram trabalhar a bola, mas a grande maioria aposta na correria para surpreender o adversário.

FL: Existe muita diferença no nível técnico entre o Campeonato Brasileiro e Japonês?

E.N: No Brasil o nível técnico é maior. Por aí os clubes contam com grandes jogadores renomados. Aqui nós também temos um nível de competitividade aceitável, mas ainda abaixo do brasileiro.

FL: Aqui no Brasil os clubes são cobrados para vencer a Libertadores de qualquer jeito, como funciona a pressão no Kawasaki para conquistar o título da Liga dos Campeões da Ásia?

E.N: A pressão aqui do Japão nem se compara com a do Brasil. É claro que temos uma responsabilidade por conta do título continental, mas trabalhamos isso com muita tranqüilidade. A imprensa pega no pé e sempre cobra mais, porém no clube é sossegado. A diretoria pede para foco e nos deixa tranqüilo para trabalhar.

FL: Vocês venceram um jogo importante essa semana contra o Earsten, de Hong Kong, como foi essa classificação?

E.N: Essa vaga na próxima fase foi muito importante para nossa equipe. Lutamos muito por isso e pela regularidade que tivemos durante a primeira fase, a classificação foi merecida. Fizemos ótimos jogos contra equipes muito competitivas. Agora é continuar sonhando e pensando passo a passo para conquistarmos nossos objetivos

FL: Teve alguma situação curiosa ou engraçada que você passou no Japão?

E.N: Passei por um grande aperto no meu primeiro dia aqui no Japão. Precisei ir ao banheiro e quando fui dar a descarga o vaso sanitário era cheio de botão. Fiquei na dúvida em qual apertar e no primeiro botão saiu um jato da água, no segundo acendeu uma luz, não sabia o que fazer e fui obrigado a chamar um profissional para resolver o problema (risos).

FL: Tem vontade de retornar ao Brasil em breve?

E.N: No momento não tenho vontade de retornar ao Brasil. Estou muito feliz dentro do Kawasaki Frontale e pela estrutura de vida, segurança e educação do povo japonês a minha intenção é ficar por aqui durante muitos anos.

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