Nesta semana, o Futebol Latino bateu um papo com o zagueiro Thales, que atualmente defende o Atlético-GO e foi revelado pelo Internacional, em 2014. Além de falar sobre a carreira, o beque abriu o jogo e também comentou sobre a família. Confira os principais trechos da conversa:
Início da Carreira
Eu comecei no futebol atuando pelo São José, depois passei pelo Cerâmica e cheguei ao Internacional. Fiquei treinando na base, subia em alguns momentos e quando o Abel veio para o Inter em 2014 ele me promoveu de vez ao time principal.
Pai protetor
Meu pai era segurança do Internacional na minha época e estava lá para me defender se o bicho pegasse, mas graças a Deus nunca deu nada de ruim (risos).
Trabalho do Abel Braga
O Abel é um verdadeiro paizão para os jogadores. Ele sempre se preocupa com o elenco, dá atenção para todo mundo, gosta de saber da vida pessoal e sempre ajuda o time. É difícil alguém não gostar dele, além de ser muito competente a beira do campo.
Idolatria por D’Alessandro
Ele sempre cobra muito e gosta de vencer. O D’Ale só brigou uma vez comigo, mas foi coisa de jogo. Logo depois nos acertamos e ficou tudo numa boa, ele é um ídolo dentro do Internacional e eu gosto muito dele.
Passagem no Bahia
Fui emprestado pelo Inter e quando cheguei encontrei uma boa estrutura. Nós conquistamos o título estadual e a torcida foi a loucura. Isso é uma característica da torcida no Nordeste, pois eles são bem carentes de títulos nacionais e dão muito valor ao Campeonato Estadual.
Momento no Atlético-GO
Cheguei nesta temporada e estou buscando o meu espaço na equipe. O time é muito forte e estamos focado nesse acesso que vai ser muito importante para o Atlético-GO. Estou esperando uma brecha para entrar no time titular e não sair mais.
Thales em casa
Como eu fico fora de casa muitos dias por causa das viagens e concentrações eu sinto muita saudade da minha filha a Valentina que só tem 4 meses e da minha esposa. Então sempre que estou em casa fico com a minha neném e tomo conta dela. Eu aproveito cada segundo que posso é uma das melhores sensações da vida.
Causos do vestiário
Uma coisa que a gente sempre aprontava na época do Bahia com a garotada da base era raspar o cabelo deles quando subiam para o profissional. Eles ficavam doidos com a gente, mas era bem divertido. Foi uma época muito legal.