Uma das voltas ao futebol brasileiro mais aguardadas dos últimos anos teve bom avanço no fim de semana. Nesse sentido, no que se refere a Santos e Neymar, acerto salarial e tempo de contrato são pontos devidamente alinhados onde o atacante teria vínculo com seis meses de duração.
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A princípio, sua volta para o Santos e a continuidade de vínculo com o Al-Hilal não apresentavam necessariamente um conflito. Não por acaso, o Peixe buscava acordo para ter Neymar em regime de empréstimo.
Contudo, as conversas entre atleta e a representação da Arábia Saudita tem caminhado para outro rumo. E, apesar de inicialmente ser algo positivo ao clube brasileiro, já que teria o Menino da Vila em definitivo, os termos para antecipar a rescisão do acordo se mostram o ponto mais complexo da operação.
O contrato atual de Neymar com o Al-Hilal vale até junho deste ano. Logo, qualquer assinatura de pré-contrato, para rumar sem custos a outro clube, só tem validade prática no segundo semestre. E, nas conversas até o momento, a questão financeira reflete uma distância nas pretensões dos dois lados do negócio.
A grande que$tão
Pelos termos do acordo, restam 65 milhões de dólares (equivalente a R$ 393,9 milhões, na atual cotação) que os sauditas devem pagar a Neymar. Valor esse que o jogador de 34 anos não se mostra interessado em abrir mão para acelerar o processo de rompimento. Desse modo, a solução trabalhada como mais plausível seria alongar o prazo de pagamento dos valores, aliviando o fluxo de caixa do Hilal e garantindo que o atacante não cederia no aspecto financeiro.
Por conta da temporada já ter começado para o Santos, apesar de aguardar a recisão entre o atleta e o clube da Arábia, a visão da diretoria é de que a reta final de janeiro será decisiva para saber quando poderá contar com o badalado reforço.