Se a análise de Neymar no período em que foi cobiçado na primeira vez pelo futebol europeu estivesse mais baseada na questão financeira, o atacante brasileiro teria rumado para um caminho diferente do Barcelona segundo afirmou recentemente o empresário brasileiro e ex-olheiro do Barça, André Cury.
Leia mais: Gio Simeone consegue feito inédito na temporada das grandes ligas europeias
Schelotto pede “união acima da tática” em sua apresentação no Paraguai
Falando com o programa de rádio catalão Què T’hi Jugues, Cury não hesitou em pontuar que o desejo especial do atacante em defender o clube que atuou por 186 vezes (acumulando 105 gols e 76 assistências) no intervalo de quatro anos foi essencial para que a negociação ocorresse em julho de 2013.
Isso porque, do contrário, a oferta apresentada pelo arquirrival, Real Madrid, tinha plenas condições de convencer o hoje camisa 10 do Paris Saint-Germain a jogar pelo clube da capital espanhola.
“Custou muito trazer o Neymar (para o Barcelona). Neymar veio por amor a este clube. Em condições normais, não viria. O Real Madrid ofereceu 100 milhões de euros (R$ 291,1 milhões na cotação da época) a mais”, cravou o profissional que atuou por sete anos (de 2013 a 2020) como olheiro do Barça no Brasil.
Na mesma entrevista, André Cury ainda pontuou que Vinícius Júnior, hoje uma das principais peças do Real Madrid, era torcedor do Barcelona, esteve “fechado” com o time de La Masia e chegou a chorar no 6 a 1 aplicado pelo clube culé na histórica virada de 2017 sobre o PSG na Liga dos Campeões da Europa.