Esbanjando eficiência, o Emelec conseguiu vencer fora de casa o Unión por 1 a 0 no embate de ida pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Agora, qualquer empate leva o time de Guayaquil a próxima fase enquanto vitória dos argentinos por 1 a 0 no George Capwell e, por placares maiores, é suficiente para o avanço do Tatengue.
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Primeiro tempo
O volume de jogo no quesito de posse de bola e assumir a responsabilidade de ser o time a ditar o ritmo da partida era o Unión apesar do longo tempo sem partidas oficiais. Circulando a intermediária do time equatoriano, o Tatengue pecava unicamente na conversão de seu volume em finalizações mais agudas, fato que ocorreu unicamente em bola mandada com força pra área vinda do lado esquerdo onde o meia Franco Troyansky tocou dando trabalho para Pedro Ortiz.
Contudo, depois da metade da etapa inicial, o time dirigido por Ismael Rescalvo foi se encontrando tanto no posicionamento para neutralizar as investidas dos argentinos como para ele mesmo sair para jogar, principalmente explorando seu lado esquerdo com Sebastián Rodriguez e Bryan Cabezas.
Assim, além de bons chutes dados por Carabalí e Rojas que passaram ao lado da meta, o Emelec contou com uma colaboração da zaga do Unión para abrir a contagem no 15 de Abril. Com 43 minutos, após bola levantada na grande área em batida de falta, a defesa Tatengue cortou mal com o meio-campista Nery Leyes e o centroavante Facundo Barceló bateu forte, de perna esquerda, por baixo do goleiro Hugo Moyano.
Segundo tempo
A lógica que prevaleceu na etapa inicial seguiu em curso no tempo complementar onde a distância dos números apresentados era latente já que, até os 30 minutos, o Bombillo ainda tinha como única finalização no alvo justamente a que lhe deu o gol do confronto.
Por sua vez, se o volume do Unión dava a impressão do time estar mais próximo do empate do que a ampliação do marcador por parte dos guaiaquilenhos, o real perigo das finalizações não acompanhava essa toada. Tanto é que, por um bom tempo, a batida mais perigosa do time de Santa Fe veio quando, no cruzamento dominado de costas pro gol por parte de Troyansky, o camisa 22 não hesitou em tocar forte de calcanhar e forçar Ortiz a seguir atento.
Apesar dos esforços do time argentino, o placar não mais se movimentou no 15 de Abril e o Emelec saiu de campo após o apito final do árbitro uruguaio Andrés Cunha com uma importante vantagem para avançar na Copa Sul-Americana.