Antes mesmo do primeiro jogo com a camisa do César Vallejo, Paolo Guerrero passou de reforço oficializado a ex-jogador do clube peruano. A informação, logo após ganhar repercussão em diferentes veículos andinos, foi confirmada em entrevista dada pelo presidente do clube, Carlos Acuña.
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De acordo com a explicação de Acuña, o Depredador recebeu ameaças por telefone contra ele e sua família logo após o anúncio por parte do clube do interior do Peru. Não há maiores informações, ao certo, sobre o que teria motivado as ameaças.
Fato é que, depois dessa movimentação de criminosos, Guerrero achou melhor sequer avançar na possibilidade de, novamente, jogar no futebol de seu país. Permanecendo, desse modo, em sua residência na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo o mandatário do César Vallejo, a chance da aposentadoria é tema digno de reflexão, no momento, pelo centroavante de 40 anos de idade:
“Eu entendo o Paolo (Guerrero). No mesmo dia em que ele assinou o contrato, os criminosos ameaçaram a mãe dele. Acho que ele está meditando, está avaliando a família ou o futebol. Eu faria isso. Ligaram para a mãe dele e a ameaçaram. Até o advogado de Paolo (Guerrero) ligou para o ministro da Defesa para dar segurança. Por isso, o principal motivo pelo qual ele não está vindo é por causa do que está acontecendo no Peru. Esperamos que o Paolo tome a melhor decisão. A equipe teve a melhor intenção de tê-lo aqui. Valorizo muito a atitude do Paolo dele preferir a família.”
