Além das dificuldades criadas naturalmente para o calendário do futebol pela situação social na Bolívia, o tema das dificuldades financeiras dos clubes da elite chegaram a um ponto crítico quando o assunto é o San José e sua mudança radical na última semana.
Leia mais: Deportivo Lara massacra Llaneros de Guanare e está na semi do Venezuelano
Nacional é derrotado e Clausura Uruguaio pega fogo; Veja o resumo do dia
No domingo (17), Wilson Martínez teve oficializada a sua renúncia do cargo máximo da instituição não tendo conseguido solucionar os problemas de altas dívidas do clube e Carlos García, empresário boliviano assumidamente torcedor do clube de Oruro, se comprometeu a chegar com aporte financeiro suficiente para arcar com os custos.
Contudo, na última quinta-feira (21) uma carta foi veiculada nas redes sociais com a anuência do próprio presidente onde o mesmo, quatro dias depois de ter assumido o compromisso, também apresentou a sua renúncia do San José.
Em entrevista rápida dada no mesmo dia, García falou sobre os motivos que o fizeram optar pela renúncia garantindo que, mesmo não estando na presidência, quer ajudar o San José de outra forma com investimento para auxiliar a sanar as dívidas do clube.
“É uma decisão dura, mas que precisa ser tomada com seriedade e, por isso, preferi dar um passo atrás. (O motivo) foi a situação do clube nesse momento, não era o que se dizia, passa do que eu havia planejado. É muito. (Afastamento completo) Não, não vou me afastar, sempre vou estar aqui, mas tenho que saber muito bem quanto vou investir. Supostamente se falou de 1 milhão, mas necessitamos de um pouco mais.”
Segundo informação do jornalista Marcelo Abascal, da emissora ATB Digital, o total das dívidas do clube santo chegariam a 2 milhões de dólares (R$ 8,4 milhões).
Nesse momento, os sócios do clube assumirão em caráter emergencial sem terem ainda um nome que surja com força política e apoio suficientes para entrar no posto vago.