A história do Binacional na Copa Libertadores começou com uma importante vitória de virada sobre o São Paulo jogando no estádio Guillermo Briceño Rosamedina em Juliaca, no Peru. O time brasileiro até conseguiu sair na frente, mas os donos da casa buscaram, no tempo complementar, a virada do marcador para vencer por 2 a 1 e se juntar a LDU na ponta do Grupo D.
Leia mais: Maradona manda mensagem de apoio a Ronaldinho Gaúcho
Gestação? Lucas Pratto amarga seca de nove meses sem marcar um gol
Primeiro tempo
Nos primeiros minutos de jogo, o time peruano parecia atento a ideia do São Paulo em avançar suas linhas de marcação e tentar a pressão alta. Com isso, o Binacional reagia com a proposta de fazer lançamentos de média distância tentando, a todo momento, pega a defesa são-paulina desprevenida e no confronto de velocidade com os defensores adversários além da habitual tentativa de apostar nos chutes de longe tentando tirar proveito da menor resistência do ar mediante a altitude.
Apesar disso, quem chegou primeiro com mais perigo foi o Tricolor quando, em cobrança de escanteio feita pelo lado esquerdo por Daniel Alves, o desvio na primeira trave cai na cabeça de Pato que, quase na pequena área, cabeceou por sobre a meta de Raúl Fernández.
Usando em algumas vezes o recurso de “desacelerar” o jogo tentando evitar maior desgaste físico, foi em uma jogada de toques mais lentos, porém precisos que o time do Morumbi saiu na frente em Juliaca. Aos 20, Daniel Alves carregou a bola na intermediária depois de lançamento e acionou Pablo pela direita que fintou pra dentro e tocou para Pato que já estava dentro da área. O camisa 7 ajeitou e bateu forte, rasteiro, sem possibilidade de defesa para Fernández.
O Binacional via na recuperação rápida da bola próximo ao gol são-paulino sua alternativa mais interessante de ser perigoso onde até conseguiu levar perigo quando Ángel Pérez bateu e Volpi pulou acompanhando bola que passou perto do travessão. Todavia, a superioridade da equipe paulista era latente e só não ficou mais explícita porque Antony e Pablo, em duas oportunidades, perderam oportunidades excelentes de deixar o marcador ainda mais dilatado para o Tricolor.
Segundo tempo
Logo na volta do intervalo, a equipe da casa conseguiu o retorno dos sonhos para o confronto quando, aos quatro minutos, chegou a igualdade por intermédio de Aldair Rodríguez. Em bola lançada nas costas da zaga brasileira, o camisa 22 chegou quase a linha de fundo e bateu rasteiro, no meio das pernas de Tiago Volpi.
Seja pela questão física ou mesmo pela melhora técnica dos anfitriões, fato é que o Binacional esteve mais ativo no plano ofensivo e colocou, nos primeiros 15 minutos, o Tricolor em dificuldades e mais retraído se preocupando em conter o ímpeto da equipe de Juliaca.
Mesmo sem aplicar um ritmo de jogo onde houvesse algum tipo de pressão, a equipe dirigida pelo técnico Willy Escapa acabou encontrando, na batida de fora da área de Johan Arango, a virada do marcador para o torcedor no Guillermo Briceño Rosamedina fazer a festa. Em bola dominada na frente da grande área, o atacante foi ganhando espaço e bateu forte para superar Tiago Volpi aos 32 minutos.