Em um duelo tipicamente onde se diz que “não dá nem pra piscar”, o Santos soube ser mais eficiente nos lances de ataque e, diante do Atlético-PR jogando no Estádio Durival de Brito, conseguiu a vitória por 3 a 2.
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Logo no início do jogo, aos seis minutos, Sidcley recebeu passe em velocidade no lado esquerdo do ataque e, após a furada de Lucho González, o meia Nikão bateu firme, de chapa, fugindo do alcance do goleiro Vanderlei. 1 a 0 Furacão.
Depois de passar um verdadeiro sufoco, sem conseguir sair com tranquilidade da defesa, aos poucos o time paulista conseguiu se adaptar a intensidade da partida. E a adaptação ficou ainda mais fácil aos 24 quando, recebendo passe de Lucas Lima, Kayke saiu cara a cara com Weverton e não desperdiçou, tocando sobre o arqueiro para deixar tudo igual no Paraná.
O jogo se tornou mais igualitário em posse de bola e criação de lances ofensivos, porém nada que modificasse novamente o placar na primeira etapa.
Na volta do intervalo, o Santos demonstrou que estava bem mais atento, disciplinado e determinado a não ficar apenas na defesa. Logo aos 11 minutos, Victor Ferraz arriscou de fora da área e, depois da defesa parcial de Weverton, Bruno Henrique chegou de bico para virar o marcador.
Exatos 11 minutos depois, o mesmo Bruno Henrique deu um drible seco dentro da área na zaga paranaense e, após o passe para o meio, Kayke deu um toque de letra com extrema categoria de pé esquerdo, 3 x 1 Peixe. A partida seguia em ritmo absolutamente frenético, tanto é que, aos 27, Éderson aproveitou a bola espirrada na área do time santista e tocou para diminuir a desvantagem rubro-negra.
Comonão poderia deixar de ser, o jogo seguiu com contornos de muita emoção para os dois lados, mas, com o placar seguindo inalterado, o resultado final acabou sendo uma vitória importante para os comandados de Levir Culpi.