Gols a favor (e também contra) não faltaram para aqueles que acompanharam o confronto do Grupo D na Copa Libertadores entre San José e LDU na cidade de Oruro. Como resultado disso, um 3 a 3 que deixou o time equatoriano na segunda posição com quatro unidades, os anfitriões ainda na lanterna com um pontos e o Flamengo tranquilo na ponta da chave com suas seis unidades previamente conquistas.
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Primeiro tempo
Os 15 minutos iniciais de jogo acabaram sendo um tanto quanto “vazios” no aspecto de lances de perigo. Seja pela inoperância do ataque boliviano, equipe que claramente tinha mais a posse de bola com o recuo da marcação adversária, seja pela lentidão da saída de jogo dos equatorianos nos momentos de puxar possíveis contra-ataques.
A oportunidade que trouxe pela primeira vez a empolgação do torcedor presente em Oruro veio quando, recebendo passe do lado esquerdo do ataque de Jair Torrico, Rodrigo Ramallo bateu buscando o ângulo oposto e forçou uma ótima defesa de Adrián Gabbarini.
Mesmo sem chegar ao ataque, na primeira vez que os visitantes finalizaram de maneira mais certeira, Juan Luis Anangonó aos 25 minutos acertou um lindo chute de fora de área que fugiu totalmente do alcance de Carlos Lampe.
Porém, não houve muito tempo para vibração do clube de Quito pois, cinco minutos depois, o time Santo chegou a igualdade. Em bola levantada na área, o atacante Carlos Salcedo ganhou da marcação e cabeceou no canto de Gabbarini que chegou a tocar na bola, mas não evitou com que ela balançasse as redes.
O ritmo de partida mudou a partir de então, com direito a duas chances mais claras criadas pelos dois lados que poderiam facilmente ter aumentado o marcador no estádio Jesús Bermúdez. Enquanto Jhon Julio recebeu em condições de escolher o canto e bateu por cima da meta, outro cruzamento no ataque do San José contou com um inseguro Adrián Gabbarini espalmando a bola na trave e quase dando, no rebote, a bola no pé do ataque boliviano.
Aos 40, porém, a meta de Lampe foi novamente vazada com o “auxílio” do zagueiro Carlos Mena. Em cobrança de falta alçada, o defensor dos anfitriões tentou fazer o corte, mas, com o efeito da bola, ela foi em sua própria meta para recolocar a LDU na dianteira.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, bem diferente do princípio do confronto, o ataque do San José começou mais ativo e quase surpreendeu a defesa da LDU com uma cobrança de escanteio direto pro gol feita por Javier Sanguinetti que, acertando o travessão, quase contabilizou um lindo gol olímpico.
Em oportunidades isoladas, a Liga até conseguia sair jogando e trocar passes, mas suas saídas em velocidade reduzida quase sempre já encontravam o sistema de defesa “armado” do seu oponente. Dificultando, assim, com que os comandados de Pablo Repetto voltassem a levar perigo a meta de Lampe.
Enquanto isso, o time Santo “empilhava” possibilidades de deixar tudo igual onde Edivaldo Rojas chegou a acertar também o travessão em chute de média distância desviado no zagueiro Christian Cruz. Além disso, Sanguinetti sendo abafado no momento do chute por Gabbarini, e Cristian Alessandrini testando por cima do gol estando dentro da grande área bem que tentaram, mas não furaram a defensiva equatoriana.
Quando o confronto parecia estar pendendo para o empate dos donos da casa, aos 24 Carlos Mena se atrapalhou para recuar com os pés e pegou Carlos Lampe totalmente desprevenido, marcando seu segundo tento contra no jogo. O exemplo do adversário poderia servir para trazer mais atenção ao sistema defensivo do clube de Quito, mas parece que Cruz não entendeu bem assim a mensagem. Depois de levantamento onde ele tinha relativa liberdade para fazer o corte, a bola bateu em seu pé esquerdo e foi no canto de Gabbarini com 26 minutos, 3 a 2.
De tanto insistir e conseguir chegar no ataque, o San José acabou premiado com o tipo de lance que mais insistiu no embate: A bola aérea. Cobrando falta do lado direito, Sanguinetti achou bem o salto de Ramallo que acertou o canto esquerdo da meta equatoriana.
