Em jogo de oito gols, Venezuela supera Bolívia no Sul-Americano Sub-17

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Foto: Divulgação/Conmebol

Bola na rede certamente não faltou quando o assunto foi o jogo de abertura na terceira rodada do Grupo A no Sul-Americano Sub-17 entre Bolívia e Venezuela. Com intensa movimentação e poder de conversão dos ataques, o placar final de 5 a 3 na cidade de Lima, no Peru, foi vital para a Vinotinto assumir a liderança da chave com cinco unidades e deixar La Verde na lanterna.

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Primeiro tempo

Logo no começo do confronto, mais precisamente aos seis minutos de jogo, o trabalho ofensivo da Vinotinto foi muito bom e teve como resultado a abertura do placar. Jeriel De Sanctis recebeu em velocidade bom passe de Yorlen Cordero e tocou com muita categoria e tranquilidade por baixo de Jorge Mejia.

Enquanto La Verde tinha sérios problemas para elaborar jogadas de ataque, esbarrando na marcação adversária e errando também muitos passes, a saída venezuelana era bem mais rápida e consistente.

Não à toa que, antes dos bolivianos finalizarem contra o gol de Rodrigo De La Terga, Carlos Faya arriscou de longe e obrigou Mejia a uma defesa importante.

Com 21 minutos, a superioridade se tornou mais notável quando De Sanctis fez ótimo drible de corpo depois do toque de Aramburu, ganhou do defensor na corrida e bateu de chapa, na saída do goleiro da Bolívia. 2 a 0 Venezuela.

Ainda houve pelo menos mais três chances claras para que a Vinotinto ampliasse ainda mais sua dianteira em Rimac antes de, aos 35, Oswaldo Ruggeri receber bola de Darluis Paz e ter tempo de limpar a marcação e bater forte para assinalar mais um tento à favor da equipe dirigida por José Hernández.

Em uma das únicas vezes que o time de Sixto Vizuete conseguiu elaborar algo mais criativo, a arbitragem do uruguaio Andres Matonte marcou pênalti de Oscar Conde em Jeyson Chura. Na batida, o próprio camisa 9 bateu forte e, mesmo com De La Terga acertando o canto, não conseguiu fazer a intervenção.

Segundo tempo

Os bolivianos voltaram ao menos mais presentes no sistema ofensivo, conseguindo trabalhar com mais precisão do que o pouco trabalho dos 45 minutos iniciais. Porém, ainda era pouco para realmente criar um ambiente de pressão a um desconcentrado oponente.

Enquanto isso, a Vinotinto se limitava a retrair-se e não conseguia formular oportunidades de ligar contra-ataques perigosos o suficiente para ser tão insinuante como quando abrir a dianteira já obtida. E quem acabou sendo recompensado foi a equipe que voltou com mais atitude.

Aos 23 minutos, Julián López foi derrubado claramente dentro da grande área por Leonel Toro, penal assinalado pela arbitragem. Na batida, Robson Tomé bateu e converteu para deixar o confronto que parecia “resolvido” em um confronto aberto.

Porém, justamente quando La Verde reagiu no jogo, um minuto depois a Venezuela chegou pela primeira vez na etapa complementar e capitalizou. Em contra-ataque dominado por Ruggeri, ele tocou para Wikelman Cardona que ajeitou e, de pé esquerdo, acertou no ângulo de Mejía e recolocou os venezuelanos em posição mais confortável no placar.

Com o verdadeiro “balde de água fria” nos bolivianos, ainda houve espaço para De Sanctis fazer o seu terceiro na partida, o quinto da Venezuela, e Adrian Peña diminuir novamente a diferença o marcador.

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