Se o Sul-Americano Sub 20 vinha marcado até aqui por partidas com poucos gols, Equador e Colômbia resolveu fugir a regra e, jogando no Estádio Olímpico Riobamba, fizeram um duelo de sete gols que terminou com o placar de 4 a 3 favorável aos donos da casa.
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O início do duelo vinha sendo marcado por uma priorização dos dois lados nas jogadas de bola parada, porém uma bola alçada no campo de ataque desde a área colombiana do goleiro Manuel Arias resultou no primeiro tento do jogo aos seis minutos.
Após a bola ter sido ajeitada com o peito por Juan “Cucho” Hernández, o centroavante Damir Céter acertou um belíssimo chute de fora da área, fugindo do alcance de José Cevallos e abrindo o marcador em Riobamba.
A sequência do duelo marcou um natural avanço na postura dos equatorianos tentando a todo custo empatar o jogo da maneira mais rápida possível enquanto, por outro lado, a seleção cafetera tentava se aproveitar dos espaços deixados pelo oponente. A estratégia quase deu certo com 12 minutos, mas a finalização frente a frente de Cucho Hernández foi defendida providencialmente por Cevallos.
Aproveitando a incompetência dentro da proposta do Equador em uma falta de pontaria nos passes e nas finalizações, a equipe de Carlos Restrepo conseguiu chegar ao segundo gol aos 37. Após a arrancada de Céter que só foi parada pela saída do gol de Cevallos, a bola sobrou para Jorge Obregón que, sem goleiro, concluiu com um chute rasteiro.
Quando parecia que a primeira etapa terminaria com uma vantagem colombiana mais ampla, aos 40 minutos o selecionado da casa conseguiu seu primeiro gol na competição. Após a bola espirrar na defesa adversária, Washington Corozo rolou para trás e encontrou a infiltração de Pervis Estupiñán, que finalizou com força vencendo Arias.
Mal o tempo complementar começou e, dessa vez, foram os equatorianos que conseguiram marcar no início da etapa com uma bela finalização do zagueiro Joel Quintero. Aos seis minutos, após uma cobrança de escanteio desviada pela zaga da Colômbia, o camisa 3 da Tri deu um voleio sem chances de defesa para Arias.
E, cinco minutos depois, Herlin Lino foi derrubado pelo arqueiro colombiano dentro da grande área, pênalti assinalado pelo juiz da Argentina Darío Herrera. Na cobrança, Bryan Cabezas não bateu com muita força e Manuel Arias chegou a tocar na bola, mas não o suficiente para evitar a virada equatoriana.
A sequência da partida adentrou em uma situação que favorecia bastante a equipe que jogava ao lado de seu torcedor, já que o terceiro gol instigou os atletas colombianos a arriscarem muito mais chutões, fazendo a ligação direta da defesa para o ataque e facilitando o trabalho da defensiva do Equador.
Porém, aos 29 minutos, a Colômbia voltou a trabalhar melhor sua posse e, depois do cruzamento de Cucho Hernández, o meio-campista Ever Valencia contou com a sorte para, depois de finalizar na trave esquerda, a bola voltar em sua perna e ir para as redes de Cevallos.
Apesar de ter empatado o confronto, a equipe colombiana visivelmente no aspecto físico estava um degrau abaixo dos donos da casa, sentindo com maior impacto os efeitos dos 2.754 mil metros de altitude do local da partida.
E, como consequência, o Equador soube trabalhar esse aspecto e encontrou o gol salvador aos 46 minutos. Após cruzamento vindo da ponta direita, Jordy Caicedo cabeceou a bola com tamanha precisão que ela pegou na trave antes de entrar na meta de Arias e dar números finais ao confronto.
