Por maior que sejam as glórias e conquistas possíveis para um jogador de futebol, ainda existe o lado humano que jamais pode ser esquecido e muito menos diminuído. Algo que, obviamente, está também presente na realidade do lateral-direito Rafinha, do Flamengo, e que ficou mais evidente na entrevista que o mesmo concedeu a Bundesliga, entidade organizadora do campeonato alemão.
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Tendo jogado por 13 temporadas vestindo as camisas de Schalke 04 e Bayern de Munique, o jogador hoje com 34 anos de idade entende que, apesar dos incríveis esforços que sua mãe fez durante sua criação na cidade de Londrina, o falecimento de seu pai deixou um duro vazio em sua vida. Na época, o jogador ainda frequentava as categorias de base do Coritiba.
“Sou de uma família muito grande. Na altura, minha mãe, juntamente com meu pai, não tinha uma situação financeira muito boa. Era difícil manter todos os filhos… Eu falo na minha mãe pois foi quem segurou o rojão, conseguiu alimentar os sete. Graças a Deus, todos meus irmãos viraram pessoas do bem. É uma coisa que falta muito na minha vida, meu pai. Se meu pai estivesse vivo, minha carreira seria completa”, afirmou.
Além do tema mais delicado, a entrevista também teve sua dose de bom-humor com Rafinha relembrando as suas sensações e pensamentos logo na chegada ao país que passaria por mais de uma década atuando:
“Cheguei lá (Alemanha) e meu Deus… como vou falar essa língua? Não entendo nada. Um frio… era verão, cheguei e estava chovendo, com vento. Verão sem sol?”
A entrevista na íntegra com o jogador que deve ser titular no confronto do próximo sábado (23) diante do River Plate pela decisão da Copa Libertadores em Lima, no Peru, pode ser conferida aqui.
