A frustração de não ter conseguido não só chegar mais longe na Copa Libertadores como não ter mais chances de conquistar o há tanto tempo cobiçado título da competição ainda parece ecoar de maneira latente nos ares do Cerro Porteño. Tanto é verdade que um pedido de demissão ocorrido no Ciclón nessa quarta-feira (11) está diretamente ligado a não-conquista do torneio continental.
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O gerente de futebol da equipe Azul-Grená, Pedro Aldave, declarou em uma entrevista concedida a rádio paraguaia 1080 AM no programa Fútbol a lo Grande que se sentia na obrigação de realizar essa entrega de seu cargo por não ter cumprido com a maior meta do plantel atualmente dirigido por Gustavo Morínigo:
“Eu pus a disposição meu cargo para deixar o dia a dia do Cerro. Volto a ficar na minha (empresário), quem sabe mais a frente eu retorne. Tomara que sim, gostaria de ganhar a Copa. É lógico que eu tenho que ir do Cerro, as coisas não aconteceram.”
Para deixar a situação do clube do bairro Obrero, concentrar-se na Libertadores acabou desviando o foco do clube no Apertura do Paraguai, fazendo com que, ocupando a sétima posição com 25 pontos restando somente duas rodadas para terminar o turno, não haja mais nenhuma chance matemática de conquistar a taça.
A próxima oportunidade de tentar pelo menos reabilitar o moral do plantel do Cerro Porteño e encerrar com dignidade o campeonato nacional surgirá na próxima segunda-feira (16) às 20h quando o clube de Assunção receberá o Capiatá.