Na figura da juíza Alejandra Débora Abrevaya, a eleição presidencial no Boca Juniors, antes prevista para ocorrer no próximo domingo (3), está oficialmente suspensa. A magistrada do Juizado Nacional de Primera Instancia no Civil N° 11 emitiu uma medida cautelar nesta terça-feira (28).
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Os solicitantes foram integrantes da chapa opositora a Juan Román Riquelme, composta por Andrés Ibarra e o ex-presidente tanto do Boca como da própria Argentina, Mauricio Macri. A argumentação é de que existem indícios suficientes para apontar inconsistências na contabilização de sócios do clube Xeneize.
De acordo com o teor da decisão, o trabalho de perícia aponta uma ascensão ‘completamente desproporcional em relação ao número de sócios que saíram’. Movimento esse, por sua vez, que não fazia sentido com ‘a cronologia e o requisito de antiguidade estabelecidos pelo artigo 19 do clube para a ordem de ingresso de sócios ativos’.
O assunto, aliás, vem gerando reclamações por parte da chapa de Ibarra e Macri desde a semana passada. Na oportunidade, o Boca Juniors chegou a emitir um comunicado de posiçionamento bastante firme onde lamenta o momento escolhido pelas indagações. O questionamento foi levantado no dia em que a equipe seria eliminada da Copa Argentina, frente ao Estudiantes, em cenário que colaborou para sua ausência na Libertadores 2024.
Apesar dos apontamentos de ordem técnica que constam na decisão da medida cautelar, um elemento familiar tem chamado a atenção no caso. Isso porque Alejandra Débora Abrevaya é irmã de Sergio Abrevaya, presidente de partido político (GEN) que integra a coligação onde Mauricio Macri é participante. A coligação em questão leva o nome ‘Juntos por el Cambio’ (Juntos pela Mudança, em tradução literal).
