Eduardo Mancha fala sobre vida no Irã e projeta reta final do campeonato

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Foto: Divulgação/Machine Sazi

Com a volta do futebol iraniano depois de um período de pausa, algo que já era programado, o zagueiro brasileiro Eduardo Mancha, que atua pelo Machine Sazi, não esconde a expectativa para a reta final da Persian Gulf League, a primeira divisão do Irã. Para ele, o momento é de se recuperar no torneio para aspirar algo mais ambiciosos do que somente a nona posição na tabela com 24 pontos ganhos:

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“São sempre jogos que trazem um desafio novo, é preciso manter a atenção durante os noventa minutos para conquistar os objetivos. A gente busca evoluir a cada jogo, para continuar subindo na tabela. Temos uma boa estrutura, e um grupo que treina forte todos os dias”, disse o atleta.

Apesar do país não estar na rota das principais ligas do mundo, trata-se de um lugar com torcedores “apaixonados”, afirmou Eduardo. Além disso, Mancha falou sobre a notável boa recepção aos profissionais do futebol que chegam de fora do país bem como o equilíbrio do torneio iraniano.

“Os jogos estão sempre cheios. Me chamou bastante a atenção como a torcida está presente e se mostra apaixonada pelo esporte e pelos seus clubes. Tudo isso é bem legal para nós jogadores. E também tem o fato de que os jogadores estrangeiros são muito bem tratados lá no Irã. A sensação que tenho é que todos os atletas do exterior que chegam lá são tratados com muito carinho e respeito. Sempre fui e sou muito bem tratado lá.”

“O equilíbrio do campeonato iraniano me chamou muito a atenção. Foi uma coisa que achei muito legal lá. Apesar de não ser muito falado, o futebol lá é bem disputado, não há uma grande diferença entre os clubes. Antes de ir para lá, não tinha tanta noção e fiquei surpreso. Sinto que é um futebol em fase de evolução” disse o zagueiro.

O Irã possui aspectos que fazem a vida do jogador brasileiro diferente dos que atuam em outros países, como cultura, religião e hábitos distintos do país natal. Entretanto, as questões nunca foram um problema para ele.

– Quando cheguei, tive um pouco de dificuldade na adaptação. Acho que é natural para quem chega pela primeira vez ao Irã. Além da questão do fuso horário, tem também a cultura. Acaba sendo bastante diferente da nossa realidade, mas a gente se acostuma com o tempo e admira as diferenças que existem – explicou Eduardo.

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