O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, sofreu uma derrota jurídica em sua busca para retornar ao cargo executivo máximo da entidade. Desde o último dia 7 de dezembro, ele está fora da função por conta de decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
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Em recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ednaldo viu seu pedido não ser devidamente conhecido pela presidente do órgão, Maria Thereza de Assis Moura. Mesmo com a argumentação, de acordo com o portal ge, na chance de punição a CBF pela FIFA e Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Ambas alertam, em seus regulamentos, a chance de sanções graves em caso de interferência por parte de qualquer órgão alheio na administração de suas afiliadas.
A decisão que destituiu Ednaldo Rodrigues alega irregularidade na assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A medida, tomada em março de 2022, teve o intuito de instituir novo comando após a saída forçada de Rogério Caboclo. Rogério deixou o cargo, em agosto de 2021, após ser alvo de três denúncias de assédio sexual e moral.
Entretanto, já na época da assinatura, existiu contrariedade e acusações de irregularidade na movimentação. Isso porque, sendo mandatário de regime interino, ele não poderia ter poderes onde houve, inclusive, a destituição de alguns vice-presidentes com mandatos em curso.
Com esse contexto, além da remoção de Ednaldo, o TJ do Rio instituiu José Perdiz como o ‘interventor’ da entidade até que um novo processo eleitoral seja conduzido pela Confederação Brasileira de Futebol. Perdiz, atualmente, também é o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
