Em decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), nesta quinta-feira (7), Ednaldo Rodrigues deixou de ser o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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Segundo consta na decisão, a irregularidade se deu na assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Rio. A medida teve o intuito de instituir um novo comando na entidade após o fim precoce do mandato de Rogério Caboclo. A anterior figura máxima da CBF deixou o cargo, em agosto de 2021, após denúncias de assédio sexual e moral.
Entretanto, já na época da assinatura documental por parte de Ednaldo Rodrigues, a medida foi considerada como de caráter irregular. Isso porque, sendo mandatário de regime interino, ele não poderia ter poderes em dimensão que, naturalmente, o beneficiaram na eleição subsequente.
Seja como for, fato é que, até a realização de novas eleições ou recurso cabível da defesa de Ednaldo, a justiça carioca nomeou um interventor para a CBF. Trata-se de José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A previsão de momento é que um novo pleito ocorra no prazo de 30 dias.
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