Um problema envolvendo questões de corrupção relacionada a empresa Datisa pode acabar atrapalhando o fato do Brasil continuar com a possibilidade de sediar em 2019 a Copa América, acumulando o terceiro evento esportivo de prestígio na mesma década.
Leia mais: Em apresentação na Guatemala, técnico paraguaio se mostra muito feliz
Mesmo pressionando, Santa Cruz só empata com a Luverdense no Arruda
De acordo com informações que foram publicada na última semana pelo jornal A Tribuna, o fato do contrato entre a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e a companhia citada ainda está em vigência.
No entanto, a empresa foi acusada em meio a investigação da justiça norte-americana batizada de Fifagate que, nessa mesma semana, teve a sua primeira condenação formal de um cartola da América Latina.
A mesma Datisa tinha a responsabilidade de realizar também a Copa América do ano passado nos Estados Unidos, porém, a Conmebol conseguiu rescindir o vínculo e repassar os direitos de transmissão. Sob a suspeita da entidade presidida por Alejandro Domínguez ter pago cerca de 40 milhões de dólares (quase R$ 130 milhões) como “incentivo”.
No entanto, agora a Datisa argumenta que o único vínculo rompido se referia a edição do centenário do torneio, alegando ainda ter direito de gerenciar a competição que está prevista para acontecer daqui a dois anos no Brasil. É justamente essa situação que a Conmebol quer evitar, principalmente pela imagem passada na atual administração em relação a transparência e desassociação a qualquer tipo de atividade fraudulenta.