Tendo passado por alguns problemas de saúde nos últimos anos com alguns deles rendendo até mesmo internações, Pelé disse em entrevista recente que, no momento, a situação está controlada apesar da sensação constante que alimenta.
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Em palavras captadas pelo periódico italiano La Gazzetta dello Sport na semana onde o ex-jogador marcou seu milésimo gol há 50 anos, aliás, ele disse palavras um tanto quanto fortes sobre o tema:
“Mesmo que ainda tenha algumas dores, me sinto bem. Mas é como se Deus estivesse me pedindo a conta.”
Além dessa declaração, Pelé mencionou que vê, atualmente, uma limitação maior de jogadores com capacidade de se considerarem grandes figuras a nível mundial chegando a citar Neymar em sua avaliação. Porém, com uma ressalva ao atacante do Paris Saint-Germain (França) e da Seleção Brasileira:
“Antigamente era possível encontrar dois ou três jogadores em cada país com grande cultura futebolística. Tínhamos Simões, Eusébio, Cruijff, Beckenbauer, Maradona, Garrincha ou Dida. Quantos eram? Tantos que é difícil de dizer. Hoje em dia temos duas ou três figuras. Messi, Cristiano Ronaldo e talvez Neymar, que ainda não é uma grande figura no Brasil.”
Mencionando que teria gostado de atuar com Lionel Messi dos jogadores que acompanha atualmente, o lendário ex-jogador avaliou que um zagueiro italiano foi o mais difícil que enfrentou em toda a sua carreira:
“(Giovanni) Trapattoni foi o melhor defensor contra quem eu joguei, implacável e correto. Não era como os ingleses e argentinos. Quantas porradas me deram…”