Mesmo quando foi mais ofensivo, o Caracas jamais esteve perto de realmente ameaçar o domínio implementado pelo Atlético-PR no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Com isso e a pontaria afiada em momento específicos do Furacão, o placar de 2 a 0 acabou sendo uma consequência natural.

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O jogo

Mesmo como visitante, quem determinava o ritmo da partida era o Furacão com a maior posse de bola sendo marcada a distância, sem os venezuelanos exercerem pressão desde a defesa brasileira. Porém, os erros de passe impediam uma maior evolução e até mesmo o surgimento de finalizações mais agudas contra a meta de Eduardo Herrera.

Por sua vez, sem conseguir impedir a dinâmica paranaense, o Caracas apostava bastante nas bolas aéreas e lançamentos para tentar “nivelar” o confronto nos momentos em que conseguia espaço para avançar a intermediária do adversário.

Aos 26 minutos, a primeira oportunidade mais clara do jogo surgiu para o time do Brasil quando o lateral-direito Jonathan limpou bem a marcação e cruzou na cabeça de Pablo, mas o centroavante mandou por cima do gol.

Com 29, um cruzamento cortado pela zaga do Atlético-PR voltou para dentro da área e o lateral-esquerdo Bernardo Añor finalizou meio desequilibrado, mas suficiente para animar o torcedor no Olímpico de la UCV mesmo com a bola saindo pela linha de fundo.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Furacão subiu o nível de pressão e, depois de novo cruzamento de Jonathan, Pablo ajeitou bonito com o peito, Marcinho “furou” na hora de chutar e o meia Raphael Veiga encheu o pé e estufando as redes venezuelanas. 1 a 0 para os comandados de Tiago Nunes.

Segundo tempo

Precisando sair mais para o jogo, o Caracas começou o tempo complementar de maneira mais atirada ao ataque. Nesse cenário, começou a esbarrar na forte marcação implementada pelo Atlético-PR que, apesar de acompanhar bem a movimentação ofensiva do oponente, via seu oponente crescer animicamente no confronto.

Com isso, além de ficar mais retraído, o Furacão fez mudanças voltadas claramente para apostar na velocidade de contra-ataque como, por exemplo, Marcelo Cirino no lugar de Nikão.

A estratégia deu certo aos 27 minutos quando Cirino recebeu antes do meio-campo, saiu rápido para o ataque e, depois do chute de Pablo defendido por Herrera, Raphael Veiga mostrou estar em noite inspirada e fez o segundo dos brasileiros, fechando a conta na capital venezuelana.

Agora, para avançar a próxima fase da Copa Sul-Americana, o time paranaense pode empatar ou até perder por um gol de diferença que está classificado. Enquanto um novo 2 a 0 para o Caracas na Arena da Baixada leva a disputa para as penalidades, somente ganhar por 3 a 1 ou outras vitórias venezuelanas por dois gols de diferença fazem os Demonios Rojos seguirem na competição.

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