Um problema que já havia se abatido no Brasil em meio ao retorno das atividades com a pandemia de Covid-19 em curso, o Nacional Potosí atuou na última rodada do Apertura no futebol boliviano frente ao Always Ready com dois jogadores infectados.
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Isso porque nenhuma restrição foi feita ou apresentada pelo clube potosino depois de realizar a necessária rodada de testes e não receber os resultados antes do confronto disputado na altitude de 4090 metros na cidade de El Alto, pertencente a região metropolitana de La Paz.
Não foram reveladas as identidades dos atletas que testaram positivo para a doença, sabendo-se apenas que, enquanto um deles estava no banco de reservas, o outro chegou inclusive a atuar como titular.
A situação tem repercutido de maneira tão negativa na Bolívia que a associação responsável por representar os atletas, a Futebolistas Agremiados da Bolívia (Fabol) apresentou uma denúncia formal a Federação Boliviana de Futebol (FBF) exigindo que os protocolos de segurança sanitária sejam melhor respeitados e temendo um surto de casos em função de situações do tipo. Com direito, aliás, a afirmar que todos tinham ciência dos diagnósticos positivos e que, mesmo assim, foram acionados.
Em sua defesa, o Nacional Potosí concedeu entrevista coletiva na figura do médico chefe do clube (Erick Koziner) além do dirigente Roberts Beltrán e também o presidente, Andrés Costa, onde foram confirmados os casos de Covid-19, mas com a negativa do registro de alguma violação de protocolo ou mesmo a ciência de que tinha dois casos de Covid-19 entre os atletas.