Uma informação chocante foi revelada no último domingo (17) na televisão peruana através do programa investigativo chamado de Cuarto Poder veiculado na emissora América Televisión. Os envolvidos? Dirigentes da Federação Peruana de Futebol (FPF) incluíndo o presidente Agustín Lozano.
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A atração fez uma denúncia munida de diversos documentos em relação a um esquema de compra de revenda de diversos ingressos para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. No Mundial em questão, a Blanquirroja retornou a disputa após mais de três décadas, mas acabou caindo na primeira fase da competição vencida pela França.
Todo o material obtido em caráter de exclusividade de acordo com o que indicou a emissora fazem parte, curiosamente, de uma investigação feita pela própria FPF através da suspeita de desvio de ingressos.
O hoje presidente da entidade e na época vice-presidente, Lozano foi o responsável pela aquisição e suposto cancelamento de, pelo menos, 600 ingressos que deveriam ter retornado ao mercado legal. O valor total dessas entradas seria de 56 mil soles, algo em torno de R$ 64,6 mil.
Contudo, investigações da FPF garantem que essas entradas “foram encontradas no mercado negro de revenda tanto no distrito de San Juan de Miraflores como nas imediações de Videna onde agentes disfarçados puderam concretar a compra desses bilhetes.”
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) já estaria ciente da situação e, inclusive, reprovou Agustín Lozano em um primeiro teste de idoneidade.
