Não será no mês de março que o mundo do futebol saberá as consequências que terão os atos de corrupção supostamente praticados pelos primeiros cartolas presos na megaoperação investigativa do FBI a respeito da corrupção no futebol que ficou conhecida no mundo todo como o “FIFAgate”.
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Em função do que foi classificado pela própria justiça norte-americana sob o comunicado de Raymond Dearie como “indisponibilidade da corte”, o julgamento que estava inicialmente agendado para acontecer amanhã (16) foi postergado para o mês de abril, mais precisamente para o dia 13.
Além do brasileiro José Maria Marín, ex-presidente da CBF, estarão em julgamento na sessão do próximo mês Aaron Davidson (ex-presidente da Traffic Sports, empresa acusada de cobrar propina pelos direitos televisivos que detinha dos torneios), Alfredo Hawit (ex-presidente da Federação Nacional Autônoma de Futebol de Honduras (FENAFUTH) e ex-vice da FIFA), Eduardo Li (ex-presidente da Federação Costarricense de Futebol (FCF)), Hector Trujillo (ex-secretário geral da Federação de Futebol da Guatemala (Fedefut)), Juan Ángel Napout (ex-presidente da Conmebol) e Rafael Callejas (ex-presidente de Honduras e também ex-presidente da FENAFUTH).
Com a exceção de Napout, que teve a solicitação de sua prisão preventiva nos Estados Unidos decretada algum tempo depois, todos os envolvidos no julgamento estão sob olhar atento das forças estadunidenses desde maio de 2015 quando, em Zurique, diversos cartolas foram presos juntamente com Marín com as acusações de corrupção, dando o pontapé inicial aos cumprimentos de prisão do FIFAgate.
Recentemente, a imprensa paraguaia apurou que Juan Ángel Napout conseguiu “melhorar” suas condições de prisão domiciliar valendo para todo o edifício ao qual ele está submetido a vigilância na cidade de Nova York e, com relação a sua fiança, ele teria pago 17 dos 20 milhões de dólares em dinheiro vivo da fiança estabelecida.
