Com a informação divulgada sobre a Copa do Mundo de 2030 na manhã desta quinta-feira (4) por parte do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, chamou a atenção o fato do Chile não ser mencionado pelo mandatário do futebol sul-americano. Na última atualização sobre a candidatura, em agosto de 2022, o país andino aparecia ao lado de Argentina, Paraguai e Uruguai.
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Segundo entrevista coletiva dada por Pablo Milad, presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP), o motivo dado para ele teria vindo diretamente da Fifa onde o máximo de países permitidos a compartilhar esse tipo de privilégio.
“Esta foi uma decisão unicamente do Conselho da Fifa. Recordemos que havia, inicialmente, uma candidatura da Espanha, Portugal e Marrocos e também uma candidatura conjunta dos quatro países da América do Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai). Os critérios para exclusão são questionáveis, mas me disseram o seguinte: Montevidéu, por ter sediado o Mundial de 1930, Argentina, por ser a campeã atual, e Paraguai por ser a sede da Conmebol”, detalhou o cartola chileno.
Mesmo não deixando de pontuar a chateação com o fim das chances de abrigar a competição que ocorreu no país em 1962, Milad frisou que a decisão vinda da Fifa também prezou pelo que foi chamado de “questão de equilíbrio”. Como a candidatura entre europeus e o país africano contêm três países, haveria uma disparidade se fosse mantida a antiga formatação da candidatura sul-americana para a Copa do Mundo 2030.
“Eu creio que, dentro deste critérios que foram analisados pelo Conselho da Fifa, claro que nos sentimos magoados com essa situação. Mas também disseram que, como haviam três sedes e que implicavam dois continentes, Europa e África, já abrigando três países, não poderiam ser quatro países sede na América do Sul por uma questão de equilíbrio”, arrematou Pablo Milad.