Um dos fatos mais chamativos na última sequência de jogos pelas Eliminatórias foi o suposto abandono do jovem Robbie Robinson da concontração da seleção chilena para ter mais tempo de decidir se queria defender a Roja (nação de sua mãe) ou os Estados Unidos, seu país de nascimento e também a nação de onde seu pai é natural.
Leia mais: Ida ao Al-Rayyan mostra que a Copa de 2014 foi uma exceção na carreira de James Rodríguez
Schelotto é o favorito para assumir gigante da América do Sul
Em entrevista coletiva, o diretor esportivo da Federação Chilena de Futebol, Francis Cagigao, fez uma avaliação onde Robinson estava bastante incomodado e até certo ponto triste pelas dificuldades de adaptação ao ambiente. Situação essa que, para ele, o idioma parecia ser o principal obstáculo:
“O que mais me afetou, se você quer que eu diga a verdade, foi ver como ele não estava passando bem o dia a dia, ver como ele não estava lidando bem. Ver como um garoto de 22 anos estava tão mal e que, a priori, deveria estar bem, contente, pensando que estava em um mundo maravilhoso em que uma seleção prestigiosa como a chilena o quer.”
Cagigao ainda mostrou um documento que teria como conteúdo a renúncia do atacante de 22 anos de idade a seleção estadunidense batizado de FIFA Play Status, algo que contesta até mesmo a versão de justificativa postada por Robbie após deixar a concentração do Chile. Além disso, o diretor agregou que sua saída do grupo partiu da parte gerencial e não do próprio atleta.
“O garoto não estava contente quando chegou aqui, não se viu ele solto, eu decidi mandar ele pra casa. Há informes médicos e psicológicos que, por ética, não se pode mostrar”, garantiu Francis.