Técnico que comandava o Royal Pari até a última segunda-feira (19) quando renunciou ao cargo por resultados adversos, o peruano Roberto Mosquera teve seu nome associado nos últimos dias como possível anunciado para dirigir a seleção da Bolívia no lugar de Eduardo Villegas, demitido na última quinta-feira (15). Entretanto, no que depender do dirigente Marco Rodríguez, a informação não se confirmará.
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Em declaração dada pelo vice-presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF) ao programa Fútbol Como Cancha da rádio peruana RPP, o nome de Mosquera não é uma das opções que atualmente vem sendo analisadas pelos comandantes de La Verde. Dizendo, aliás, quais seriam dois dos comandantes que interessam a entidade: o consagrado ex-jogador argentino e hoje treinador do Banfield, Hernán Crespo, além do espanhol ex-jogador e treinador do Real Madrid, José Antonio Camacho.
“Em pauta temos três opções que conheço oficialmente: Hernán Crespo, José Antonio Camacho e outro que não me recordo. Roberto Mosquera não está em pauta e tampouco está nos nossos planos”, garantiu.
Apesar das palavras mais sucintas e tentando encerrar os “boatos”, Rodríguez preferiu amenizar o tom de suas palavras indicando que outros profissionais podem entrar no hall de análise. Sendo o caso, inclusive, de Mosquera:
“Sem dúvida, estamos trabalhando há pouco tempo nisso e o tema está totalmente aberto. Os que foram apresentados não necessariamente tem interesse em dirigir a seleção da Bolívia. Podem haver outras opções. Queremos um profissional idôneo, que tenha a capacidade de dirigir uma seleção de forma diferente e moderna. Com essa base, queremos um projeto à longo prazo. Roberto Mosquera pode ter as qualidades para dirigir a seleção da Bolívia, mas creio, pessoalmente, que ele não é o técnico para a equipe. Por outro lado, nunca lhe oferecemos treinar a seleção.”