Um comentário costumeiro dos últimos anos em relação ao futebol mexicano é o seu caráter de evolução principalmente pensando na seleção nacional. Processo esse que, na visão do ex-jogador uruguaio Diego Forlán, poderia obter benefícios importantes caso os jogadores do país fossem melhor considerados por LaLiga, por exemplo.
Leia mais: Com show de Borja, Libertadores relembra triunfo do Atlético Nacional diante do São Paulo
América de Cali faz apresentação virtual de seu novo treinador
Na sua análise, ele entende que as características do torneio onde Real Madrid e Barcelona brigam ponto a ponto pelo título em 2019/2020 poderia se beneficiar com mais mexicanos na disputa e, em contrapartida, a própria seleção do México também ganharia em experiência e rodagem internacional. A declaração foi dada em evento virtual com a presença de diversos meios de jornalismo esportivo e virou notícia no Récord:
“Seria importante haver mais jogadores mexicanos, são jogadores que se adaptam bem e se beneficiariam muitíssimo. A quantidade de jogadores mexicanos jogando o que é a Liga, para a seleção… o nível da seleção e do futebol mexicano poderia se beneficiar muito.”
Atualmente, são apenas quatro jogadores dentre as 20 equipes que disputam o principal campeonato do país naturais do México: o zagueiro Néstor Araújo (Celta de Vigo) e os meio-campistas Héctor Herrera (Atlético de Madrid), Andrés Guardado e Diego Lainez, ambos do Betis.
Quando analisou o nível atual da Liga MX, Forlán também rendeu elogios e pontuou que atuações destacadas de uruguaios como Federico Viñas (América) e Jonathan Rodríguez (Cruz Azul) são credenciais importantes pensando em uma futura transferência rumo ao Velho Continente:
“Sem dúvida nenhuma estão em uma boa liga, adquirindo experiência e nível. Sempre são jogadores que, rendendo bem na liga mexicana, vão ter chances de imigrar do México para a Europa como tiveram casos de jogadores imigrando da Europa pro México, vão ter muitas chances. Se algum clube estiver interessado, poderão render na liga da Espanha.”
