*Por Lauren Berger
Concorrendo ao prêmio de melhor goleiro do The Best, Dibu Martínez comentou sobre a sua postura em campo. Campeão do mundo com a Argentina, o goleiro, conhecido por suas provocações dentro de campo, brilhou nas cobranças de pênaltis, o que fez com que ele recebesse vários elogios e muitas críticas.
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Em entrevista para o jornal France Football, o jogador comentou que tudo isso é questão de psicológico. “Perguntei ao meu psicólogo o que pode estar passando pela cabeça do jogador agora. Quando você joga uma final de Copa do Mundo, em um estádio de 90 mil pessoas, qualquer coisa pode te afetar”, começou ele.
“Depois de defender o pênalti de Coman, sabia que o de Tchouameni seria decisivo para o meu país. Por isso, pedi ao público que levantasse e jogasse a bola para o lado, para ela andar um pouco mais. Sabemos que entre o circulo central e a marca do pênalti muita coisa passa pela cabeça do jogador. Assim, ao fazê-lo andar um pouco mais, ele tem tempo para pensar mais”, disse.
“Talvez ele estivesse pensando no chute de Van Dijk que parei nas quartas de final… Com tudo isso ele quis colocar da melhor forma possível e no final colocou ao lado da trave”, comentou o goleiro.
Depois de dizer que nunca fez isso na vida, Martínez disse que tudo isso é questão de jogo. “Eu senti que com, este segundo pênalti perdido do lado dele, não estávamos muito longe da vitória. Ele não havia planejado nada, apenas aconteceu”, explicou o goleiro.
“Alguns podem pensar: ‘Ah, mas que palhaço’ e eles podem estar certos. Mas se você olhar, na minha carreira só comemorei momentos decisivos com a seleção, momentos muito específicos, não em todos os jogos. Os atacantes, por outro lado, podem comemorar o tempo todo e alguns até comemoram seus gols na sua cara. Mas quando um goleiro faz um gesto ou uma dança, ele surpreende. Porque?”, analisou Dibu.