No intervalo e após o empate em 2 a 2 entre Corinthians e Grêmio, pelo Brasileirão, o sentimento de irritação com a arbitragem, por parte dos gremistas, ficou notório. Principalmente, nas declarações do goleiro Marchesín e do técnico Renato Gaúcho. A saber, no confronto em questão, Alex Gomes Stefano era o dono do apito e teve como assistentes Bruno Boschilia e Luiz Claudio Regazone. O comando do VAR estava sob responsabilidade de Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro.
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Quando a partida estava 1 a 1, o arqueiro do Imortal aproveitou a entrevista do intervalo para fazer um verdadeiro desabafo. Isso porque ele exaltou a grandeza do adversário ao mesmo tempo que pontuou a participação da arbitragem como “uma vergonha”.
“Isso é uma vergonha. O que está acontecendo aqui é uma vergonha. Não importa se sou expulso, se vou ser punido. Vir jogar aqui, com o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, estamos sofrendo para c.., longe da família e ver o que está acontecendo aqui, marcar o pênalti como marcaram, é uma vergonha. O Grêmio é muito grande para sofrer isso, Corinthians é muito grande, é uma vergonha. Corinthians é muito grande para ter tanta ajuda”, disparou o goleiro do Tricolor.
‘A gente já sabe como a coisa funciona’
Na coletiva depois do confronto na Neo Química Arena, foi a vez de Renato traduzir a sensação de injustiça por parte do Grêmio. O comandante da equipe gaúcha chegou a indicar, aliás, que existe uma espécie de favorecimento ao Timão em duelos onde o clube paulista atua como mandante:
“Isso mancha ainda mais a imagem da CBF. Mancha muito mais as pessoas que têm as ferramentas nas mãos e não sabem usá-la. Aí cada um tira a sua conclusão. Ano passado, o Grêmio deixou de ser campeão brasileiro por um pênalti que o Stevie Wonder, lá dos Estados Unidos, gritou: ‘Foi pênalti!’. Não deram, perdemos aquele campeonato por conta daqueles dois pontos. Hoje, o Grêmio estava fazendo uma belíssima partida. Aí, vai o VAR, com a ferramenta toda na frente dele, chama o árbitro do jogo. Não foi nem falta do Franco (Cristaldo). Quem bate nele é o jogador do Corinthians. Aí o VAR, Corinthians, Itaquera… A gente já sabe como a coisa funciona. Para quem entende de futebol, a gente sabe como as coisas funcionam.”
