Notoriamente a presença do público na cidade de Elche (Espanha) para ver o amistoso entre Argentina e Equador esteve longe de ser considerável. Porém, isso não desanimou a Albiceleste que aplicou uma sonora goleada por 6 a 1 aumentando o saldo de gols marcados para 12 tentos nos últimos três jogos.
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Primeiro tempo
Os equatorianos se viam frequentemente pressionados já na sua grande área em relação a saída de bola e, com isso, a Albiceleste parecia sempre mais perto de conseguir a abertura do marcador mais pela intensidade do que necessariamente um volume de jogo vistoso.
Algo que ocorreu aos 20 minutos na base da bola parada. Em bola alçada com precisão por Marcos Acuña na cobrança de escanteio vinda do lado esquerdo, Lucas Alario subiu mais alto que a defesa da Tri e testou fugindo do alcance de Pedro Ortíz.
A tônica do compromisso não mudou em relação as chegadas no ataque da Argentina e a total falta de alternativas do Equador. Com isso, até mesmo em um lance despretensioso de cruzamento aos 27, o segundo tento acabou saindo com Rodrigo de Paul tentando o cruzamento e o lateral-direito Jhon Espinoza desviando contra a própria meta. Mesmo Ortíz tentando a defesa, não conseguiu evitar o prejuízo.
Somente cinco minutos depois, a arbitragem do natural de San Marino, Luca Barbeno, viu penalidade cometida em Lautaro Martínez quando o mesmo ainda chegou a concluir em gol e ver a bola ser tirada em cima da linha pela zaga adversária. Porém, na batida, Leandro Paredes garantiu que ela balançasse mais uma vez as redes equatorianas colocando no lado contrário ao que Pedro Ortíz saltou.
Segundo tempo
Voltando com quatro substituições, o Equador parecia ter retornado com atitude bem mais agressiva no bom sentido pensando em se recuperar do até então bastante elástico marcador.
A primeira consequência positiva veio já com quatro minutos onde, em falta batida pelo lado esquerdo do ataque, Ángel Mena bateu muito bem e Marchesín, um tanto quanto perdido no lance, viu a bola bater em sua trave esquerda antes de ir pro fundo da meta.
Apesar do equilíbrio na intensidade, pesou favoravelmente a Argentina a força que já havia apresentado anteriormente na bola parada para, novamente, deixar o marcador com três tentos de dianteira. Com 21 minutos, Paulo Dybala bateu falta muito bem na altura praticamente da pequena área adversária e o zagueiro Germán Pezzella testou firme, pro chão, fazendo o quarto gol dos comandados de Lionel Scaloni.
A distância no quesito eficiência ficou ainda maior quando Nicolás González bateu firme em bola inicialmente cruzada para a grande área fazendo o quinto e Lucas Ocampos, em uma bomba cruzada quase sem ângulo, concretizou o massacrante 6 a 1 no estádio Manuel Martínez Valero.
