Na última semana, o centroavante argentino Franco Di Santo, com passagem no futebol brasileiro pelo Atlético-MG e que teve como último clube o San Lorenzo, foi apresentado no Goztepe, da Turquia.
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Entretanto, em entrevista dada ao veículo argentino Olé, o jogador de 32 anos de idade fez questão de expor situações como, por exemplo, ter sido supostamente apontado pelo torcedor como um dos responsáveis pela saída de Ángel e Óscar Romero do Ciclón.
Apesar de pontuar que nutria boa relação com os paraguaios, o atleta foi expresso ao dizer que ambos “eram desgastantes para o grupo”:
“Para o torcedor, o culpado dos gêmeos terem ido embora era eu. A realidade é que eu, como atacante, sempre vou querer jogadores como eles, mas, no grupo, era desgastante e o futebol se joga com 11. Não com um, com dois, três ou quatro… então, no grupal, não servia e eu não digo que eles não serviam como jogadores, mas sim na questão do vestiário.”
Além de dar maiores detalhes sobre a relação conturbada que teve com os fãs do clube de Boedo, Di Santo também falou sobre a questão de verbas combinadas contratualmente por parte do clube para com ele:
“A relação com o torcedor, em geral, foi desgastante em todos os sentidos. Queria que fosse melhor. Talvez pela situação da equipe na questão esportiva e econômica, foram mais momentos ruins do que bons, mas não me arrependo de ter ido embora. Além dessas coisas, desde que eu cheguei, me deviam 80 a 85% do contrato e isso nunca foi dito. Fiquei calado e joguei, eu tinha dito ao presidente (Horacio) Arreceygor que, até que terminasse o campeonato, não ia causar problemas em respeito ao clube e aos meus companheiros.”