Ao portal da ESPN, um detetive particular que foi contratado pelo Sevilla quando o clube decidiu investir na chegada de Diego Maradona para seu plantel no início dos anos 90 fez o relato de seu trabalho em palavras bastante “diretas”.
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Para o profissional que teve como o nome fictício de Charlie creditado no conteúdo, o grande problema para a vida bastante movimentada de Don Diego no extracampo passava, em muito, pela influência da várias pessoas que, segundo o detetive, “se aproveitavam” dele.
“Era muito amigo de um argentino que tinha uma churrasqueira. Havia ainda uns 15 italianos, o empresário e uns 10 ou 12 idiotas por trás dele. O Maradona era estúpido porque era boa pessoa, mas tinha muita gente que se aproveitava dele. A porta do centro de treinos abria e ele saía a voar, a 190 km/h. Só tinha uma entrada, era um chalet, o que era bom para nós. Estacionávamos um carro e fazíamos turnos. Mas a casa parecia o El Corte Inglés (rede de lojas de departamento). Havia uns 18 ou 20 italianos e muitos argentinos a entrar e a sair. Eu ando nas ruas há uns 30 anos e sei que tipo de gente era aquela. Era um desastre”, descreveu Charlie.
A trajetória de Maradona no clube da Andaluzia, aliás, terminou de maneira muito mais melancólica do que iniciou: 29 jogos, oito gols em um ano onde, depois da rescisão entre as partes, ele acabou negociado com o Newell’s Old Boys.
