O futebol do Paraguai sempre teve como tradição formar grandes defensores. Pensando nisso, naturalmente o goleiro Antonio Franco, do Guaraní, já conta com uma importante chancela (e porque não responsabilidade) para ser honrada.
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Entretanto, ele parece lidar bem com essa pressão desde os tempos de Olimpia e Deportivo Capiatá além de pensar no aspecto positivo de viver experiências ao lado de nomes tarimbados no futebol paraguaio como Victor Centúrion e Ignacio Don, um dos maiores ídolos da história do rival Nacional e atualmente no Aborígene.
Logo quando ele passou a ser destaque em um dos poucos clubes fora de Assunção na elite local, o nome do atleta que é agenciado pela empresa Gold Ball Group, mais precisamente por Rafael Moura, foi ventilado em equipes da Série B e também A do Brasil.
Seu contrato vence em janeiro de 2020 e o mesmo garante: tem vontade de jogar no futebol brasileiro e, quem sabe, ser tão bem sucedido como nomes do calibre da família Fernández com as gerações de Gato e Gatito Fernández.
Veja o bate-papo com o arqueiro Antonio Franco, do Guaraní:
FL – Antes de aparecer em 2011 no Libertad, como se desenvolveu a sua carreira? Passou por algum clube ou escolinha do futebol que tenha sido importante na sua formação?
Minha carreira começou em uma escolinha de futebol chamada Hacienda situada na cidade de Lambaré quando era pequeno. Dali eu fui para a base do Olimpia durante dois anos, continuei a base no Libertad até cumprir a maioridade.
FL- Estando desde 2015 no clube, chegou a viver o momento onde o Aborígene esteve em seu auge recente com a chegada nas quartas da Libertadores?
Em 2015, o Deportivo Capiatá me vendeu ao clube Guaraní logo depois de fazer uma boa campanha no clube pela Copa Sul-Americana, tive a sorte de chegar com o Guaraní na semifinal da Copa Libertadores.
FL – A sua carreira foi essencialmente calcada no futebol do Paraguai. Entende que se aproxima o momento de viver uma experiência atuando fora do país?
Sempre joguei no Paraguai e, como todo mundo, sonho em me mudar para o Brasil e ter a oportunidade de mostrar o meu talento nesse país.
FL – Como vê se desenvolvendo o trabalho da seleção nacional para a Copa América?
Atualmente a seleção não se encontra no seu melhor momento, mas eu creio que, com o talento e os valores que tem atualmente, pode brigar por coisas importantes.